Boas práticas para impulsionar a polinização no campo

Boas práticas para impulsionar a polinização no campo

Preservar e estimular a presença dos polinizadores no campo pode dar grandes frutos!

 SEM ABELHA, SEM ALIMENTO

A polinização é o processo que garante a produção de frutos e sementes e a reprodução de diversas plantas, sendo um dos principais mecanismos de manutenção e promoção da biodiversidade na Terra. Para que isso aconteça, entram em ação os polinizadores: abelhas, vespas, borboletas, pássaros, morcegos e alguns outros animais, que são responsáveis pela transferência dos grãos de pólen das flores masculinas para os receptor das flores femininas. Em alguns casos, o vento e a água também são agentes importantes neste processo.

As abelhas, entretanto, são de longe, as maiores responsáveis pela atividade de polinização. Desenvolvem um papel insubstituível, responsável pela polinização de 70% das culturas agrícolas e por 85% de toda a flora existente na natureza, seja em florestas, bosques ou matas.

No mundo todo são mais de 20 mil espécies de abelhas, sendo 3 mil só no Brasil, que contribuem para a renovação das áreas verdes, e para a alta produtividade e qualidade dos frutos na produção de alimentos.

Muitas plantas e culturas dependem de espécies específicas de abelhas para gerarem seus frutos. Portanto, proteger as abelhas e os polinizadores em geral é também assegurar a produção de alimentos.

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PRODUÇÃO AGRÍCOLA E AS ABELHAS

A agricultura e a polinização andam juntas. Ampliar a produção e melhorar a qualidade dos frutos são benefícios direto obtidos pelo manejo da polinização. Por isto, uma agricultura sustentável deve ter um olhar atento à importância de preservar e impulsionar as atividades de polinização, entendendo esta atividade como estratégica na cadeia produtiva agrícola.


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  1. Conservar áreas naturais.
  2. Recuperar a vegetação nativa utilizando plantas que atraem e mantêm os polinizadores.
  3. Manter a vegetação nativa próxima à área de cultivo.
  4. Manter plantas atrativas nas proximidades.
  5. Manter e manejar as abelhas próximas às áreas de cultivo.
  6. Manter a matéria orgânica no solo para a criação de ninhos.
  7. Reduzir e, quando possível, eliminar o uso de agrotóxicos.
  8. Não aplicar defensivos nos horários de visita dos polinizadores ao cultivo, geralmente pela manhã.
  9. Criar um canal direto de contato com as associações de apicultores e meliponicultores de sua região, informando-os sobre atividades que impliquem riscos aos polinizadores.

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A campanha Sem Abelha, Sem Alimento estabeleceu uma parceria com o Projeto Polinizadores do Brasil, para trazer importantes estudos sobre os benefícios e formas de manejo da polinização específica para as culturas de algodão, caju, canola, castanha, maçã, melão e tomate, que podem ser acessados no site www.semabelhasemalimento.com.br.

 

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