SOMOS AMIGOS DAS ABELHAS |
CLIQUE AQUI E PARTICIPE
Seja também um amigo das abelhas!
Cadastre-se e fique por dentro das informações mais relevantes sobre o universo das abelhas e de todas as inciativas da campanha.
Sem as abelhas, tanto a renovação das matas e florestas, como a produção mundial de frutas e grãos ficariam comprometidas. O equilíbrio dos ecossistemas e da biodiversidade sofreria um sério impacto, o que afetaria diretamente o ser humano de diversas maneiras.
O físico e prêmio Nobel alemão Albert Einstein exercitou o pensamento de como seria um mundo sem abelhas, e sintetizou um pensamento que se mostra um dos mais sábios:
“Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais, não haverá raça humana.” Albert Einstein (1879/1955)
ALIMENTO
Thomas Malthus, economista britânico, considerado o pai da demografia, teorizou que com o crescimento da população em progressão geométrica, e o crescimento da produção de alimentos em progressão aritmética, a humanidade sofreria com a falta de recursos.
Mesmo analisando o crescimento da população entre 1650 e 1850, Malthus fez uma projeção precisa. Em que pese todos os avanços da tecnologia no campo, o declínio dos polinizadores pode representar um grave problema. Os polinizadores da natureza, e as abelhas como seus principais representantes, são insubstituíveis, e respondem pela polinização de 70% das culturas agrícolas e 1/3 de todos os alimentos que chegam às nossas mesas. Sem polinizadores não haveria alimento suficiente para abastecer a necessidade atual e crescente da humanidade.
Culturas como as da maçã, pera, laranja, melão, melancia, café, castanha, abacate, morango, mirtilo, pepino, algodão, soja, pêssego, abóbora, cebola, castanhas, entre várias outras, dependem diretamente da polinização feita pelas abelhas. Sem abelhas, além da diminuição da produtividade dessas culturas, também a qualidade da formação do fruto e, em alguns casos, o seu próprio desenvolvimento, ficam comprometidos.
Historicamente, para o modelo agrícola brasileiro, diferentemente de países como os EUA ou a Europa, pouca atenção foi preciso dar à importância da presença dos polinizadores, uma vez que nossa ampla biodiversidade sempre ofereceu estes serviços ecossistêmicos de forma gratuita e natural no campo. Mas é de se esperar que um déficit acentuado de polinizadores imponha a necessidade de que os produtores rurais tenham que demandar e remunerar os serviços de criadores de abelhas para compensar este impacto.
Café da manhã COM abelhas.
O colorido da mesa farta em frutas e alimentos é dado pela resultante da atividade direta de polinização pelas abelhas.
Café da manhã SEM abelhas.
Um café da manhã básico, sem grande variedade de alimentos, é o que se pode esperar de um mundo sem abelhas.
EFEITOS ECONÔMICOS
Além de ameaçar a sobrevivência do homem e de diversas espécies, a redução de alimentos causada pelo desaparecimento das abelhas pode causar sérios problemas à economia. Hoje, estima-se que 10% do PIB agrícola estejam representados pelos serviços ecossistêmicos da polinização. Esse número representa mundialmente mais de 200 bilhões de dólares por ano, montante equivalente ao PIB de países como Grécia, Ucrânia, Catar, República Tcheca, Peru, Iraque, Nova Zelândia e Argélia. O impacto também seria grandioso no setor industrial alimentício, afetando corporações de diferentes segmentos que dependem das culturas polinizadas.
BIODIVERSIDADE
Cerca de 85% das plantas com flores de matas e florestas do planeta dependem dos polinizadores para serem fecundadas. Caso esse ciclo de polinização se quebre, o frágil equilíbrio dos ecossistemas e da biodiversidade, que exige a coexistência em estreita interdependência de milhares de espécies da fauna e flora, estará ameaçado. Com a diminuição da vegetação, boa parte da produção de oxigênio também será comprometida.